Desastre da Samarco no Rio Doce: análise longitudinal do comportamento das páginas da Samarco, Vale e Fundação Renova no Facebook
Nome: RICARDO AIOLFI BARONE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/06/2019
Orientador:
Nome | Papel |
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FABIO GOMES GOVEIA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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EUZENEIA CARLOS | Suplente Externo |
FABIO GOMES GOVEIA | Orientador |
FABIO LUIZ MALINI DE LIMA | Examinador Interno |
MARTA ZORZAL E SILVA | Examinador Externo |
RUTH DE CÁSSIA DOS REIS | Suplente Interno |
Resumo: Passados mais de três anos do desastre da Samarco no Rio Doce, o crime continua ainda sem resolução na Justiça brasileira. Em meio a brigas judiciais, um acordo firmou o nascimento da Fundação Renova, entidade responsável pelas reparações às vítimas e ao desastre no Rio Doce. No universo digital, atingidos e mineradoras Vale e Samarco disputam nas redes sociais
(netwar) a narrativa que envolve o desastre no Rio Doce. Entendendo as mineradoras (e a própria Fundação) como parte do Império, conceito de Negri e Hardt, buscamos entender as narrativas construídas e defendidas por essas empresas e pela Fundação em torno do desastre. Para isso, utilizamos grafos de palavras para entender as principais relações entre as palavras utilizadas nas postagens sobre o desastre nas páginas de Facebook da Vale, da Samarco e da Fundação Renova nos anos de 2015, 2016 e 2017. Para isso, utilizamos Wordgraphs, representações gráficas desta interligação de palavras. A intensidade de conexões entre os termos dentro de uma visualização gráfica e comparativa entre os anos pode fornecer valorosos indícios sobre quais estratégias comunicacionais as empresas adotam em torno do desastre no
Rio Doce e se a Fundação Renova, mantida com recursos das mineradoras, sofre influências do discurso delas.