#EstuproNãoÉCulpaDaVítima: as narrativas construídas no Twitter sobre o estupro cometido no Rio de Janeiro

Nome: BIANCA BORTOLON GONÇALVES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/08/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FABIO LUIZ MALINI DE LIMA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DANIELA ZANETTI Examinador Interno
FABIO LUIZ MALINI DE LIMA Orientador
MICHELINE MATTEDI TOMAZI Examinador Externo

Resumo: No dia 25 de maio de 2016 foi divulgado no Twitter o vídeo de um estupro coletivo a uma adolescente ocorrido em comunidade no Rio de Janeiro. O fato levantou entre os usuários da rede social um debate sobre a persistência do estupro na sociedade brasileiro e culminou em campanhas online contra a cultura do estupro, conceito central ao movimento feminista, norteadas pelas hashtags #EstuproNuncaMais e #EstuproNãoÉCulpaDaVítima. A partir de dados coletados entre os dias 24 e 27 de maio por meio do script Ford, ferramenta própria do Laboratório de Imagem e Cibercultura da Ufes (Labic/UFES), foi realizada um estudo à luz da análise perspectiva de redes sociais de Malini (2016) e dos conceitos da teoria feminista sobre as narrativas construídas pelos usuários do Twitter sobre o crime de estupro durante o período. Após a análise, concluiu-se que as campanhas onlines tiveram forte influência do pensamento feminista mas não do movimento em si, tendo o mundo dos fandoms como principal fator para a elevação da campanha ao status de viralização. Observou-se também a utilização da ferramenta de menções como modo de denúncia e, além disso, o alto número de usuários aliado a uma baixa quantidade de comunidades de perfis e ao aumento percentual explosivo do uso de hashtags como possíveis dados para a formulação de um índice de viralide de campanhas em rede.

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