Defesa de dissertação de Mestrado

Mestrando(a):  Thalita Mascarelo da Silva
Título: TRANSFORMAÇÕES NO JORNALISMO CIENTÍFICO BRASILEIRO: a pandemia e seu impacto na relação entre jornalistas e cientistas
Data:  17/08/2021
Horário: 14:00
Local:  Plataforma virtual: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/carlos

Banca Examinadora: 
Prof. Dr. Victor Israel Gentilli (Orientador - PÓSCOM/UFES)
Prof. Dr. Rafael da Silva Paes Henriques (Membro interno - PÓSCOM/UFES)
Prof. Dr. Adauto Emmerich Oliveira (Membro externo - PPGSC/UFES)

Resumo: O campo jornalístico vem sendo impactado por transformações internas e externas ao campo devido, principalmente, às constantes transições tecnossociais e econômicas desse século. No que tange este estudo, a pandemia da covid-19 alterou o percurso programado evidenciando ainda mais o atual momento instável e dinâmico vivenciado em sociedade e em âmbito comunicacional e informacional. O jornalismo científico e em saúde, nesse sentido, ocupa protagonismo em paralelo à importância da divulgação científica no país, isto é, notabiliza-se a relevância de uma comunicação pública científica para a população. Dessa forma, a pesquisa buscou refletir e analisar as reconfigurações e ressignificações que estão sendo aplicadas no contexto anunciado, a partir da percepção de atores que estão fazendo parte desse processo: os cientistas, enquanto fontes de informação, promotores de notícias, divulgadores científicos e, inclusive, influenciadores digitais, assim como, os jornalistas especializados em ciência no país. A pesquisa se fez valer de uma metodologia qualitativa baseada em entrevistas em profundidade, as quais foram executadas e analisadas seguindo o método da Triangulação Múltipla conduzida através das etapas de triangulação de narrativas, de teorias e de contextos para que, por fim, uma construção-síntese pudesse ser realizada. Conclui-se que a pandemia acelerou e intensificou transformações já em andamento na relação entre fontes e jornalistas de ciência, evidenciando a adesão das redes sociais, especialmente o Twitter, por parte desses atores na construção de pautas, na descoberta e identificação de novas fontes, na realização de circuitos relacionais entre cientistas e com jornalistas o que resulta em uma sensação, por parte dos entrevistados, de tentativas de formação de um ecossistema jornalístico-científico que possa gerar informações científicas de qualidade para a população, entretanto, ainda há muito o que se construir para que um ecossistema informativo em equilíbrio seja praticado no Brasil.

 Palavras-chave: Jornalismo científico. Divulgação científica. Jornalistas. Fontes de informação científicas. Pandemia covid-19.
 

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