PRODUÇÃO DE SENTIDO NO TERRITÓRIO DE UMA VITRINE DE DERMOCOSMÉTICO EM VITÓRIA/ES

Nome: MELISSA BARBOSA PEIXOTO

Data de publicação: 13/03/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FLAVIA MAYER DOS SANTOS SOUZA Presidente
ROSANE VASCONCELOS ZANOTTI Examinador Interno
VALDENISE LEZIÉR MARTYNIUK Examinador Externo

Resumo: O objetivo dessa pesquisa consiste em identificar, registrar e analisar a produção de sentido do discurso publicitário
empregado na vitrine de uma loja de uma marca de dermocosméticos, no bairro
da Praia do Canto, em Vitória, capital do estado do Espírito Santo, a loja
Adcos. Em um contexto social de valorização da imagem, da busca constante
pela juventude e pela beleza, cresce o número de marcas de cosméticos e
dermocosméticos. A ampliação do uso das redes sociais digitais no dia a
dia das pessoas, gera mais exposição e reforça a importância dada pelas
pessoas para a imagem pessoal. E é dentro desse contexto que as marcas do
segmento de dermocosméticos lançam cada dia mais produtos, com promessas de
beleza e juventude, e precisam expô-los, anunciá-los, de forma que se
tornem objeto de desejo, para que sejam consumidos e atinjam o sucesso nas
estratégias de marketing. Assim, o papel das vitrines passou a ter destaque
e ser valorizado como uma opção de exposição, passando a um dos metros
quadrados mais nobres dos pontos de vendas das lojas de dermocosméticos.
Nelas é possível encontrar marcas de um discurso focado na persuasão, no
encantamento, na atração do passante e na promessa. As vitrines passaram a
ser textos cada vez mais elaborados, fazendo parte do espaço urbano e com
eles significando. Elas fazem parte da arquitetura e podem até conter a
identificação dos bairros e cidades onde estão inseridas, afastando ou
repelindo passantes dependendo do nível de diálogo que estabelece com os
passantes, no território em que está inserida. São espaços que impactam
e que são impactados pelo território. A análise do discurso da vitrine de
uma loja de dermocosmético na Praia do Canto será realizada com base no
referencial teórico-metodológico da semiótica, investigando como a marca
escolhida elabora seu discurso para o ambiente vitrine. Para a fundamentação teórica sobre vitrine, recorremos a Sylvia Demetresco (2005). Para a análise da estrutura plástica recorremos a Ana Claudia de Oliveira (2004). Para a semiótica discursiva buscamos suporte em Diana Luz Pessoa de Barros (2010). E para uma axiologia do consumo Jean Marie Floch (2014). A análise levou a compreender um discurso elementar com o conjunto restrito de figuras, temas e arranjo plástico, mas, que ao mesmo tempo, constrói a identidade da marca.

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