MÍDIA, CRÍTICA E INFORMAÇÃO: A HISTÓRIA PELAS REPORTAGENS DO POSIÇÃO, UM JORNAL FEITO PARA O LEITOR
Nome: JONATHAN NEVES AMARO
Data de publicação: 04/06/2024
Banca:
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Papel |
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CICILIA MARIA KROHLING PERUZZO | Examinador Interno |
RAFAEL CLAUDIO SIMÕES | Examinador Externo |
VICTOR ISRAEL GENTILLI | Presidente |
Resumo: Esta dissertação busca investigar a trajetória do jornalismo alternativo durante
a ditadura militar brasileira, tendo como objeto o jornal Posição (1976-1979).
Fundado por jornalistas, a publicação marcou época pelos furos e grandes
reportagens sobre o cenário capixaba. Entendendo o jornalismo alternativo
como território de conhecimento capaz de influenciar o modo como as pessoas
enxergam o espaço e tempo, partimos da hipótese de que o Posição, ao adotar
uma postura crítica, escreveu e reescreveu a História dando voz a quem não
tinha, abrindo espaço para oposição e, assim, participando da desconstrução
dos fatos criados até então. Para isso, traçamos uma linha do tempo de como
procedeu a trajetória do alternativo para entendermos de que forma é
explorada as potencialidades permitidas pelo jornalismo alternativo nas
reportagens que circularam entre outubro de 1976 e março de 1979. Entre as
conclusões, acreditamos que o alternativo, ao se debruçar sobre questões
comuns à sua época, estabeleceu relações entre mídia e história a partir das
páginas e dos depoimentos das fontes, apontando para questões silenciadas e,
muitas vezes, ocultadas, como visão de contraponto ao discurso oficial do
governo.