REPRESENTAÇÃO DE SKATISTAS MULHERES NA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL DE CRYSTAL MOSELLE: ANÁLISE DE SKATE KITCHEN E BETTY
Nome: JÚLIA TIENGO ZUMERLE
Data de publicação: 28/07/2023
Banca:
Nome | Papel |
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VANESSA MAIA BARBOSA DE PAIVA | Examinador Externo |
SERGIO RODRIGO DA SILVA FERREIRA | Examinador Interno |
ALINE MARIA DIAS | Examinador Interno |
GABRIELA SANTOS ALVES | Presidente |
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a representação de skatistas mulheres no
filme Skate Kitchen (2018) e na narrativa seriada Betty (2020), da cineasta Crystal Moselle.
Como referencial teórico são trabalhados o conceito de gênero (Scott, 2017; Butler, 2018) e a
compreensão do cinema como tecnologia de gênero (Lauretis, 1987). Guiando-se pelos eixos
gênero, skate e cidade, acionados constantemente nas narrativas, foi realizada uma análise
fílmica de imagem e som das obras a partir do referencial metodológico apresentado por
Manuela Penafria (2009). O corpus da análise é composto pelo longa-metragem de ficção e por
seis episódios consecutivos da primeira temporada da série. As observações desenvolvidas
extraídas na análise evidenciam a reivindicação do ethos criativo, transgressor e não-
hierárquico do skateboard por grupos inicialmente marginalizados e inserem as obras de
Moselle no contexto da representatividade das experiências de skatistas mulheres e suas práticas
não-conformativas para explorar a diversão e liberdade da vivência do skate.
Palavras-chave: Crystal Moselle; cinema; ficção seriada; teoria e crítica feministas
contemporâneas; gênero.