PROGRAMAÇÃO III SEMINÁRIO COMUNICAÇÃO E TERRITORIALIDADES
O Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades (PÓSCOM-UFES) realiza entre os próximos dias 11 e 13 de julho seu terceiro seminário, que irá reunir pesquisadores – em grande parte do campo da comunicação – para debaterem temas relativos às práticas e processos comunicacionais contemporâneos e a relação entre novas tecnologias, mídia e poder.
O evento traz como convidado o professor doutor Wilson Gomes, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que apresenta a palestra Política nas redes: comunicação pública e novos territórios midiáticos, na terça-feira, dia 11, às 19h, no auditório do Centro de Artes, no Cemuni IV. A palestra é aberta ao público.
Em sua apresentação, o professor Wilson Gomes falará sobre os novos ambientes digitais de participação, de discussão e de acompanhamento da política; os novos temas políticos (ou politizados) presentes nesses ambientes digitais; o que esses ambientes podem fazer pela política e pela democracia – ou contra ambas –; e o papel dos ambientes digitais na atual crise política brasileira.
Wilson Gomes é graduado, mestre e doutor em Filosofia (Universitas a Scte. Thomae, Roma), e professor titular de Teorias da Comunicação da Universidade Federal da Bahia. É autor dos livros A política na timeline (2014, Edufba), Transformações da política na era da comunicação de massa (2004/2008, Ed. Paulus), Jornalismo, fatos e interesses (Ed. Insular, 2009) e co-autor (com Rousiley Maia) de Comunicação e democracia: problemas e perspectivas (2008, Ed. Paulus).
Programação do III Seminário Comunicação e Territorialidades
Terça-feira, dia 11
Grupos de trabalho (GTs)
14h00 às 15h45 – Sessão 1
16h15 às 18h – Sessão 2
19h às 21h – Palestra com o professor Wilson Gomes: Política nas redes: comunicação pública e novos territórios midiáticos.
Quarta-feira, dia 12
Grupos de trabalho (GTs)
14h00 às 15h45: Sessão 1
16h15 às 18h15: Apresentação de pesquisas dos docentes do PÓSCOM:
Monica Vermes
Alexandre Curtiss Alvarenga
Patrícia Gomes Rufino Andrade
Erly Vieira Jr
Victor Gentilli
Rafael Bellan
Daniela Zanetti
Quinta-feira, dia 13
Grupos de trabalho (GTs)
14h00 às 15h45: Sessão 1
16h15 às 18h15: Apresentação de pesquisas dos docentes do PÓSCOM:
Flávia Mayer
Nazareth Bis Pirola
Fábio Malini
Fábio Goveia
Obs.: Para participar dos GTs, é necessário realizar inscrição através do seguinte formulário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc1TEcPBtOX8mqfhr_f912e-kpcX5TCoX_px_ro4HPUiyMgOQ/viewform
PROGRAMAÇÃO DE GTs
Dia 11
Sessão 1 - Sala 2
Mídia e mudanças tecnológicas
- A territorialidade das câmeras de segurança: as imagens desses dispositivos no telejornalismo capixaba.
2. Whatsapp como incentivo ao jornalismo participativo: transformações no TN 1ª edição, da rotina produtiva ao relacionamento com o telespectador.
- Mudanças estruturais no jornalismo: o caso do Espírito Santo entre 1996 e 2016.
- #naofoiacidente: disputas narrativas entre a mídia e os usuários do Twitter sobre o desastre da Samarco no Rio Doce.
- O início, os vários fins e o meio: a crise dos jornais sob um olhar histórico.
Sessão 1 - Sala 3
Mídia, ciência e informação
- Hegemonia midiática e a reforma do ensino médio: uma análise de enquadramento.
- O real inobservável e a transposição do discurso da ciência para a televisão em documentários científicos.
- Entre a ciência e a mídia: um olhar sobre a (re)significação do conceito de agroecologia.
3. Febre amarela: uma análise da abordagem da comunicação pública na mídia impressa durante epidemia no Espírito Santo.
4. O posicionamento do jornal a Gazeta no processo titulatório das comunidades quilombolas no ES.
Sessão 2 - Sala 2
Mídia e discurso
- Representação dos crimes contra a vida das mulheres na imprensa capixaba.
- À margem do jornal: a representação da periferia na imprensa capixaba.
- A população em situação de rua na Região Metropolitana da Grande Vitória e sua representação nos meios de comunicação locais: Jornal A Tribuna e Jornal A Gazeta no Estado do Espírito Santo.
4. Discurso e mídia impressa capixaba: uma análise sobre a abordagem de casos de violência contra a mulher.
5. Hegemonia carioca no Espírito Santo: a influência da mídia na maneira do capixaba acompanhar futebol.
Sessão 2 - Sala 3
Comunicação e política
- A nova cara da direita no Brasil: um estudo sobre o grupo político MBL - Movimento Brasil Livre.
- A comunicação da Pastoral Operária dos anos 1980 e 2010: estratégias, cotejos e apontamentos.
- A análise do discurso político no impeachment de Dilma.
- O jornalismo como palco de disputas discursivas: o movimento feminista no jornal A Gazeta do Espírito Santo (1986 e 2016).
- Midiativismo no Facebook: o coletivo Ninja ES e a produção de territórios informacionais independentes.
Dia 12
Sessão 1 - Sala 3
Audiovisual e territórios simbólicos
1. O melodrama de POP em Quentin Tarantino: uma resignificação do gênero cinematográfico em um território de alteridades.
2. A representação do cotidiano nos documentários capixabas rodados no Revelando os Brasis.
- Estratégias de resistência nas autobiografias de Lúcia Murat.
- Steven Universo e as nuances queer dentro da animação infantil.
- “Shanté you stay”: mídia, corpo e subjetividade.
Sessão 1 - Sala 4
Formas e territórios do consumo cultural
1. Trabalho imaterial: a produção “solidária” do Fora do Eixo.
2. Colaboração e apropriação mercadológica em financiamentos coletivos.
3. Youtubidade: questões de (sub)territorialidade e webcelebridades.
4. Circuitos musicais: teia de conceitos e possibilidades de pesquisa.
5. [re]existir ao presente.
Dia 13
Sessão 1 - Sala 2
Ciberespaço e questões femininas
- Do sujeito ao ciborgue: ciberfeminismo e as realocações do sujeito na pós-modernidade.
- #estupronuncamais: a territorialização do ciberespaço e a comunidade de apoio às vítimas de estupro na rede.
- Midiatização da vida social das Anas e Mias.
- Marcas narrativas da cultura do estupro – uma análise da misoginia contra Dilma Rousseff no ciberterritório.
Sessão 1 - Sala 3
Territórios, imagens e narrativas
- Desterritorialização e reterritorialização: o cotidiano visto através da fotografia em três tempos.
- A rede que a cada ponto é amarrada: as territorialidades dos jongueiros e caxambuzeiros na tríplice fronteira.
3. A Cidade Delas - Arte Urbana pelo Direito das Mulheres.
4. Memórias do Rio Doce em Itapina.
5. Narrativas: dimensões simbólicas da memória do jongo em territórios negros.